Opa...
Este belo violão apareceu aqui pra correção de um problema grave: braço quebrado!
Difícil ver hoje um violão de aço que não seja elétrico... achei um tesão...rs
O Adriano me disse que ele caiu mas, quebrou de um jeito tão diferente do que eu estou acostumado a ver que imagino se não vou tensor usado em excesso... será?! É só um palpite...
Bastante coisa foi feita nele além da colagem propriamente dita.
Limpeza e polimento dos trastes, hidratação da escala, limpeza completa do corpo.
Precisei colar o nut novamente porque ele deve ter voado com o tombo, mas foi bem tranquilo.
Aproveitei e dei um pingo de cola e lixei sob alguns trastes na região aguda - a corda mizinho estava prendendo sob os traste...
Porque eles subiram?! Pode ser calor excessivo, pancada... vários fatores...
O fato é que recolocar não era uma opção, bem como o nivelamento neste momento.
Como saiu uma lasca do headstock, provavelmente na hora do vôo do nut, passei óleo de tungue pra proteger a madeira, que ficou aparente. Inclusive, o óleo deixou o tom mais próximo ao natural do verniz.
Aproveitei pra dar uma apertada nas tarrachas, que algumas estavam soltas e comi um "tico" de rastilho pra abaixar a ação das cordas e minimizar a força no tensor.
Encordoado com jogo 0,09 nesta primeira fase pós-traumática.
É legal frisar que, após uma colagem, o instrumento pode não aguentar mais aquele seu amado jogo de 0,11 sem o uso de reforços de metal - que eu evito fazer porque a estética do instrumento vai pro brejo... se você, um dia, resolver vender, ele está mais próximo do original sem isso.
Adriano, agradeço a confiança... espero que esteja feliz com ele!
Abraços.
Eu tenho um violão deste mas elétrico. Sabe me descrever a madeira de fabricação dele. Eu comprei o meu em 2004 e não o deixo por nada kkkk já fiz reformas nele.
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